domingo, 16 de outubro de 2016


Logomarca, criada pelo Arquiteto Leonardo de Jesus da Silva (Leo de Jesus) em 2006
a logo foi elaborada como ato de  reflexão acerca do passado histórico dos negros escravizados no Brasil  e  sua eterna busca por liberdade plena na sociedade do mundo moderno. Na arte elaborada expressa  a silhueta de uma mulher, negra brasileira e simbolo da resistência e luta  pela liberdade desde o  ventre. Os cabelos simbolizados pela copa de um baobá africano que segundo a  lenda que antes de serem embarcados nos navios negreiros, os escravizados africanos, eram obrigados a darem varias  voltas em torno da árvore baobá, no intuito de depositarem suas crenças, suas origens, suas histórias sua essência, para em seguida serem batizados com uma identidade cristã e enviados para o cativeiro. Por isso o baobá passou a ser chamado de árvore do esquecimento, pois os escravos teriam deixando ali toda sua 
memória (sabedoria).

A logomarca visa resgatar a memória das alegrias e da liberdade do povo africano a muito esquecida pelos horrores da escravidão. hoje aqui buscamos uma nova aliança de trocas mutuas entre os povos negros brasileiros e africanos. 
Leo de Jesus.




Uma releitura da marca  foi realizada em 2015, para tornar a marca mais comercial em aplicações.






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ASSOCIAÇÃO CULTURAL ODUM ORIXÁS. Tecnologia do Blogger.

Breve Histórico

A Associação Cultural Odum Orixás surge em 1972, como Balé Folclórico do Negro Odum Orixás. Idealizado pelo sociólogo Paulo Cesar Valle, em parceria com a musicista Celsa Rosa e com a atriz Eliane Maris, a dança foi a primeira linguagem artística utilizada para as discussões a respeito da condição do negro. Com o tempo, outras manifestações culturais, como teatro, música, artesanato e poesia, vão ocupando espaço no grupo, pioneiro na luta pelo fortalecimento e afirmação da cultura afrobrasileira em Minas. Em 2001, visando a conformar seu crescimento, o grupo se transforma em Associação Cultural Odum Orixás. Atualmente o Odum tem cerca de 20 integrantes e, ao longo de sua história, cerca de 300 pessoas já passaram pelo grupo trabalhando em prol da conscientização racial e resgatando a cidadania e a auto-estima do negro. Entre as principais ações desenvolvidas estão espetáculos que misturam diferentes manifestações artísticas, pesquisas sobre temáticas afrobrasileiras, produções audiovisuais e oficinas. Todas propondo à comunidade uma reflexão sobre a importância e a influência que a cultura africana tem sobre os costumes populares brasileiros.

Ações